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20.2.09

Verão Eterno


Quase me esqueço de publicar algo neste verão sobre a incrível série "Verão Eterno". Essa época do ano da qual não sou muito fã pois é cheia de detalhes grotescos e costumes também do mesmo naipe.

Falando em costume, teremos nesse final de semana o tradicional Brazilian Carnival. Um grande show de bizarrice, sejamos sinceros. Os mais famosos se passam no Rio de Janeiro e em Salvador e foram tomados de vez pelos ricos e enlouquecidos turistas. O povo, ou seja, a maioria, passa essa data em blocos de rua em cidades como Recife, Porto Alegre (cara ainda tem carnaval de clubes aqui, que loucura), Curitiba, Florianópolis e demais capitais e cidadezinhas do país. O carnaval roots e verdadeiro. Aquele que a negadinha faz a festa mais na raça do que no nome de eventuais artistas famosos.

São dias onde o Brasil vira o inferno (como se já não fosse nos demais dias). Na ressaca da festa contaremos os corpos atirados no asfalto das bê-érrês e nove meses depois cuidaremos das crianças que virão, ocasionalmente, para repor a matança infernal do majestoso carnaval.

Que demora para a volta do inverno...

22.1.08

Verão Eterno III


O ar condicionado!

Salvem o grande inventor do ar condicionado!

Quero uma estátua em cada cidade desse mundo para Willis Haviland Carrier(foto acima). É esse carinha de nome bonito e elegante o inventor do "Aparato Para Tratamento de Ar" (como assim chamou na época). E isso foi em 1902. Mas levou ainda 26 anos até a invenção tomar conta das casas americanas, e depois mundiais.

Tá certo o invento realmente é sensacional. Agora precisamos admitir que já se formou várias brigas por causa desse "aparelhinho". Em especial no verão.

Você esta em casa. Na rua os termômetros apontam mais ou menos 38º C. Resolve ligar o "ar". Ativa nos 21º C, fresquinho. Deca poco entra sua mãe e exclama:

-Pra que toda essa temperatura?!

-Qué se resfriar?!

-Isso parece o pólo norte!

Sim, é normal essa situação ocorrer. E geralmente são as mesmas frases em qualquer casa. E imagino que em qualquer parte do mundo. Claro que na Alemanha vai sair mais ou menos como um cachorro latindo, "Wafishtttfsgr hgrsseffsbj?!; Fregnsffaeh Uin Hgaffh?!"

Só isso já é o bastante para começar uma discussão. Que pode levar a uma semana de cara virada e silêncio perpétuo.

Esse foi um exemplo de tantos outros casos de brigas por causa do Willis Carrier. É, o nosso mestre samurai do controle de clima parece não ter pensado em controlar os ânimos dos outros.

São coisas de um Verão Eterno...

10.1.08

Verão Eterno II


Esse verão estou em Oasis do Sul, praia pequena ao lado de Tramandaí. O tamanho reduzido dela não significa tranquilidade e paz como muitos pensam. Ali estão presentes também os famosos "magais". Os carinhas de carros rebaixados, com insulfilm negro e caixas de som gigantescas. Eles param o automóvel cheio de pinduricalhos e abrem o porta-malas, ali começa um show de músicas ruins em volume elevado. E como se não bastasse, um grupo de seres oriundos de alguma parte do mapa aparecem e começam a dançar freneticamente ao lado da máquina dos horrores.

Isso atrai outros de mesmo naipe, e assim o grupo vai crescendo em velocidade impressionante. Tomando conta da praia inteira. E fazendo uma micelania de sons ruins, que se juntam aos fraquíssimos shows ao vivo dos bares ao redor.

Horrível!

Graças a Deus, ou graças ao filme Tropa de Elite, os policiais ultimamente estão batendo de frente com as algazarras. E presenciei eles em ação contra um desses magais. Foi genial. Foi super-heróico. Para filme mesmo.

O carinha cheio de correntes no pescoço e anéis por toda a mão parou o carro no centro de Oasis, ligou o rádio no máximo e começou o seu dever "magalistico". Normalmente surgiu os dançarinos e dançarinas. E já se previa confusão sonora.

De repente surge o carro da policia. Quatro desceram, e um já gritou para o outro:

- Zero um pega e revista o carro!

-Tranquilo zero meia!

Deu. Fim de bagunça. Revistaram o carro, revistaram os documentos do pessoal envolvido. Baixou-se o som. E a paz tomou conta por pelo menos uma noite.

Coisas de um verão que parece eterno.

4.1.08

Verão Eterno


Esse é o primeiro texto da série "Verão Eterno".

Eu tenho desprezo profundo por essa época de calor. É algo sem explicação. Vem d'alma. Enraizada ali no coração. Calor me da tristeza.

Não que eu não consiga enxergar as virtudes desses dias, longe disso alias. Apenas se trata de uma desafeição. Loucura da "Teoria do Bruno".

A praia é interessante. Belas mulheres em pequenas roupas. Brisa fresca. Água gelada no mar. Futibolzinho com os amigos. Até ae tudo muito bem. Só que existe os contras, sempre existe, SEMPRE.

Banheiro vira lugar estranho, com algumas sujeiras de origem ao qual poucos saberiam explicar. A cozinha vai ter areia e pão por todos os lados. Sempre tem um com marca do óculos de sol, da camiseta ou de um relógio grafada na sua pele em um belo tom natural "branco inverno passado". E a viagem de ida e volta com o carro soltando mala para fora de tão lotado, mal cabe o violão do abobado músico de luau.

Praia, verão, pode me convidar. Só tenha noção que ficarei mais feliz na serra, inverno, ....


Momento Bruno também é cultura:

“Luau” vem do havaiano lu’au, que, antes de nomear por extensão também a festa, era apenas o nome de um prato típico servido nessas celebrações – folhas de taro, um tipo de inhame, cozidas com leite de coco.