28.2.08

A infância morreu


A infância não existe mais. Está cada vez mais clara essa situação. Ainda mais quando vejo crianças aos montes se divertindo com programas de tv de conteúdo avançadíssimo para a faixa etária. Os videogames no mesmo nível, extrapolando o aceitável. Os exercícios físicos se resumindo em futebol, apenas futebol.

Então começo a lembrar do meu tempo (bem tiozão) onde eu tinha medo do velho da caixa de aveia Quaker, medo do palhaço das tintas Renner, medo do Papai Noel do shopping Iguatemi e medo de ter que ficar parado vendo tv. Alias sobre o velho (ou velha) da aveia Quaker, hoje em dia nem as embalagens carregam imagens que poderiam fantasiar coisas na cabeça das crianças. Esta tudo sem graça. Está tudo pronto. Até com “abre fácil” os biscoitos já vem. E as joelheiras nas calças, nunca mais. Realmente não há necessidade.

Jogava futebol, esconde-esconde, policia e ladrão e várias outras brincadeiras onde o objetivo incluía movimentos corporais. Sensacional! E a invenção dos brinquedos eletrônicos, do computador se tornando popular foi somando cada vez maior numero de motivos e atrativos para uma espécie de sedentarismo infantil. Para animar seu priminho basta um sofá, uma televisão, um videogame e um pacote de bolacha recheada.

Quem ainda teve bons primeiros anos de vida tem a obrigação de salvar essa etapa tão linda e importante chamada INFÂNCIA! Faça sua parte, destrua o computador que você esta lendo esse texto agora!

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