(PRESTEM ATENÇÃO NA MÚSICA, E NÃO NO VÍDEO EM SI. AS IMAGENS NÃO SÃO DO GRUPO)
Molho de Sparklehorse
-½ xícara de depressão
- Uma colherada de Vocais com bastantes médios
- Uma pitada de influência eletrônica
- Bateria a gosto (às vezes dispensada)
- 300 g de simplicidade
- 2 dentes de melodias lindas
Temos, então, Sparklehorse. Uma receita belíssima. Deve ser apreciado em horas apropriadas para sorver todo o sabor do prato. Suas contradições, na mistura da simplicidade com os dois dentes de melodias bonitas e bem trabalhadas, por exemplo, mostram que o inventor da receita sabe exatamente o que faz. O gosto das belas melodias também se opõe ao dos vocais meio “low fi”. Dando um sabor mais característico.
Quando sentimos, em nossa boca, a depressão do sparklehorse, já na primeira prova, notamos que, por ser unida a 300 gramas de simplicidade, o gosto que demora para passar, causando certa agonia. Uma agonia das boas, daquelas que fazem os fãs do sabor amargo e forte da depressão baterem palmas de joelhos.
Enfim, além das misturas na medida certa, o inventor, novamente, prova que os grandes “mestres cuca” são aqueles que sabem o que tirar. Os que sabem deixar alguns ingredientes na geladeira, os que “enxugam”, e não que acrescentam.
ESCRITO POR FABRICIO LUNARDI
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