O diálogo
Então comecei a desconfiar de que havia algo estranho no ar. Mas enfim, me servi da mais tradicional possível. Afinal, nunca é bom inovar de início. Fiquei, então, ali esperando para pegar o molho e acabei notando que a massa estava um pouco fria, mas pensei: ”Ah! Não tem problema deve ser impressão”.
Quando o “mestre cuca” se virou já foi perguntado com a frigideira na mão:
- Vai querer o quê?
- O molho branco
- Qual massa?
Isso mesmo, no momento em que o rechonchudo, perguntou aquilo, tive certeza: Preciso ir mais a restaurantes. Vi o quanto eu sou grosso, não tinha percebido que não era pra eu ter me atracado nas massas frias e cruas, que era óbvio que aquela panela não estava ali de enfeite e que o cara não estaria ali só para me servir o molho simplesmente.
Bom, então respondi a primeira coisa que me veio à cabeça: “A parafuso”. Logo, o bolinha começou a cozinhar a massa normalmente. E enquanto isso eu pensava: “Puta merda! Agora vou ter que ficar com esse monte de massa fria no meu prato”. Depois de cozinhar, o cara veio colocando a massa no meu prato. Quando viu que eu tinha roubado a sua ilha das massas, não teve nenhuma reação anormal pra quem sofre um furto. Notei em seus olhos a sensação de perda, a sensação de ter tido a sua ilha saqueada. Logo, fez o rosto mais frio e sem expressão, que tu possas imaginar. E disse seco, sério e num só tom:
- O quê essa massa tá fazendo aí ?
Quando o gordo disse isso parece que vibraram as paredes, mesmo falando baixinho, quando olhei para os lados a ilha das massas toda estava olhando o quão chinelo eu era.
E tentei responder meio titubeando:
- ÉÉéé... que eu queria um pouco de massa sem molho também. Mas aí tu botas essa aqui do lado pra mim e tal...
Notando minha idiotice, logo me tratando como tal, falou:
- Querido... Vamo faze o seguinte, eu vou pegar outro prato pra ti, tá?
- haam... tá.
Afinal, o que responderia? Agora vou começar a treinar. Uma vez por semana vou ir a algum restaurante diferente.
Então comecei a desconfiar de que havia algo estranho no ar. Mas enfim, me servi da mais tradicional possível. Afinal, nunca é bom inovar de início. Fiquei, então, ali esperando para pegar o molho e acabei notando que a massa estava um pouco fria, mas pensei: ”Ah! Não tem problema deve ser impressão”.
Quando o “mestre cuca” se virou já foi perguntado com a frigideira na mão:
- Vai querer o quê?
- O molho branco
- Qual massa?
Isso mesmo, no momento em que o rechonchudo, perguntou aquilo, tive certeza: Preciso ir mais a restaurantes. Vi o quanto eu sou grosso, não tinha percebido que não era pra eu ter me atracado nas massas frias e cruas, que era óbvio que aquela panela não estava ali de enfeite e que o cara não estaria ali só para me servir o molho simplesmente.
Bom, então respondi a primeira coisa que me veio à cabeça: “A parafuso”. Logo, o bolinha começou a cozinhar a massa normalmente. E enquanto isso eu pensava: “Puta merda! Agora vou ter que ficar com esse monte de massa fria no meu prato”. Depois de cozinhar, o cara veio colocando a massa no meu prato. Quando viu que eu tinha roubado a sua ilha das massas, não teve nenhuma reação anormal pra quem sofre um furto. Notei em seus olhos a sensação de perda, a sensação de ter tido a sua ilha saqueada. Logo, fez o rosto mais frio e sem expressão, que tu possas imaginar. E disse seco, sério e num só tom:
- O quê essa massa tá fazendo aí ?
Quando o gordo disse isso parece que vibraram as paredes, mesmo falando baixinho, quando olhei para os lados a ilha das massas toda estava olhando o quão chinelo eu era.
E tentei responder meio titubeando:
- ÉÉéé... que eu queria um pouco de massa sem molho também. Mas aí tu botas essa aqui do lado pra mim e tal...
Notando minha idiotice, logo me tratando como tal, falou:
- Querido... Vamo faze o seguinte, eu vou pegar outro prato pra ti, tá?
- haam... tá.
Afinal, o que responderia? Agora vou começar a treinar. Uma vez por semana vou ir a algum restaurante diferente.
Escrito por Fabricio Lunardi
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