Bom, não sei se vocês sabem. Mas sou “um pouco” desatento. É... Na verdade, um pouco esquecido também. Esse tipo de coisa, eu admito, já me causaram alguns transtornos. Por exemplo, já fui atropelado três vezes. Mas enfim, isso, conto outra hora.
Ontem, estava especialmente desatento.... Estava com a chave em minha mão, ia até a cozinha, uma bandinha pela casa e quando me dei conta a chave tinha sumido. Quando o dia começa assim é porque vai dar porcaria. Enfim, depois do almoço fui recolher a roupa no pátio. Peguei o jornal para o Walter (meu cão) não ficar pulando em mim, tuuudo como sempre faço.
No entanto, minha rotina foi interrompida. Enquanto recolhia minhas próprias calças ouço:
-Fabrício!! O Gustavo no telefone !!
- Táá... Pode me trazer aqui ?
-Sim, sim.
E, infelizmente, me trouxe. Depois de uns dez minutinhos de papo caminhando pra lá pra cá: “Tá, então tá. Falou, cara!”. Continuei a recolher a roupa normalmente. Quando acabei, levei tudo pra casa. No entanto, veio um flash em minha mente e pensei: “Onde será que deixei o telefone?” Fiquei ali dando uma olhada pelo o pátio, mas logo desisti. Pensei cá com meus botões:
- Devo ou devem ter levado lá pra dentro... Eu não deixaria aqui na rua!
Bom, e o tempo passou... Vi um filme, saí, bebi com os Gulivers, dormi, fui no show e acordei na tarde de hoje com minha mãe dizendo:
-Fabrício foi tu que deixaste o telefone na rua ? O cachorro comeu o telefone !! Olha aqui o
pedaço que sobrou. Agora é tu que vai comprar outro sem fio, hein...
Depois de hoje... Acho que vou começar a andar com um bloquinho. Ou arranjar um anão de boa memória... Maldito Walter, tomara que morra entalado com o telefone.
escrito por Fabricio Lunardi
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