
Na vida dele o dia era uma guerra. E não é nada de duplo sentido. Realmente vivia na guerra. Estava morando no Vietnã, durante a guerra contra os EUA.
Comeu pouco e mal. Higiene não existia. E o mais raro era o amor e a paz. Desses últimos, alias, é que ele sentia mais falta.
Houve um ataque americano a sua vila. Sua família e amigos foram exterminados, em um simples segundo. O fim estava a sua frente. Tudo e todos se foram. Varias perguntas rondaram sua cabeça. "Porque vim para o Vietnã??", "Porque logo minha família e amigos??", "O que fiz de errado??",...
O suicídio era uma alternativa em questão. Porém não teve coragem para tal feito. Pensou bem e decidiu reagir. Claro que em primeiro lugar fugir!
Achou um grupo de fugitivos embarcando, em um velho navio, rumo a Africa. Seria ruim lá, mas pior do que estava jamais.
Chegou a África depois de muitos dias. Muitas pessoas, tripulantes do navio faleceram na viagem. Ele resistiu. Foi forte demais. Estava já 20 kilos mais magro. Resistência baixa.
Em Moçambique conseguiu contato com Portugal. Foi levado até lá pelos lideres do país africano. E em solo português se sentiu salvo.
Só que não podemos fugir do destino. Lúcio Marques Albuquerque tentou. Em Portugal, uma semana após sua chegada, bandidos o mataram após tentativa frustrada de roubo a embaixada do Brasil.
Essa historia é fictícia, mas tem um fundo verdadeiro e interessante. Reflita!
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